TOP "Filmes que toda a gente gosta, mas eu não" por Inês Moreira Santos


TOP DE INÊS MOREIRA SANTOS

Antes de mais, quero agradecer o convite da Sofia e do Cine 31 para esta rubrica. Optei por destacar cinco filmes mais recentes. Aqui estão eles, por ordem cronológica.

Titanic, de James Cameron (1997)

Um drama romântico que poderá suscitar alguns ódios, especialmente da minha parte. Vejo-o como uma espécie de novela de grande orçamento. Que me desculpem os fãs, custa-me mesmo muito assistir ao Titanic. Se Cameron tivesse dado maior ênfase à reconstituição histórica e menos ao romance, provavelmente tudo teria corrido melhor.


Chicago, de Rob Marshall (2002)

Não compreendo como alguém pode adorar este filme, mas a crítica foi quase unânime (88% no Rotten Tomatoes). No meio de um ou outro momento interessante, nada ali vale realmente a pena. O filme chega mesmo a ser aborrecido.


Match Point, de Woody Allen (2005)

Sou uma grande fã de Woody Allen, mas Match Point foi, claramente, uma desilusão para mim. Continuo sem conseguir perceber a enorme adoração por este filme, ao qual reconheço algum brilhantismo, mas não a originalidade que me deixaria rendida.


Perfume: The Story of a Murderer, de Tom Tykwer (2006)

A crítica neste caso não esteve de acordo, mas Perfume está bem classificado quer pelos utilizadores do Imdb (7.5/10) quero pelos do Rotten Tomatoes (74 % dos utilizadores gostam). Quanto a mim esteve muito longe de convencer. Não li o livro, e, sinceramente, não me interessa se se trata de uma boa adaptação ou não. Achei um filme de extremos, mas não o tipo de extremos que me cativam. Pareceu-me que há uma tendência para o exagero, quer-se chocar por chocar. Um bocadinho menos disso e eu, possivelmente, iria tolerar o filme. Não deixo de destacar, por outro lado, as boas interpretações do elenco.


Melancholia, de Lars von Trier (2011)

Sei que as opiniões acerca de Melancholia não foram unânimes, mas a grande maioria das críticas são positivas. Não a minha. Mais um filme sobre o fim do mundo, entendi-o assim. Com uma protagonista que não aquece nem arrefece, e com um ritmo muito pouco interessante.

O nosso obrigado à Inês Moreira Santos por ter aceite o nosso desafio, e revelar as suas escolhas aos nossos leitores! Podem ler o seu trabalho no "Hoje vi(vi) um filme" e no "Espalha Factos". 
Comentem em baixo, o que acham dos eleitos da nossa convidada: 



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